segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Unforgiving 42

Em Agosto começaram e terminaram as minhas expetativas a que Lisboa corresse bem. Aí deixei para trás o plano para a maratona e abracei a ideia de dedicar o semestre à minha primeira vez em três dígitos: a Trail Abrantes 100. A partir daí e passe o pecado, o dia 15 de Outubro passou quase a ser um treino de caraterísticas especiais.

Chame-se-lhe o que se quiser, a verdade é que esta EDP Rock'n'Roll não deixava de ser a Maratona de Lisboa. E, seja como for, as maratonas sempre têm o dom da implacabilidade. 

Até aos 30k tudo seguiu muito bem. Quase estranhamente bem, até ser feita a justiça. Já fiz ultras sem treinos nem sofrimento, mas a maratona é outro filme. Um filme que naquele Domingo terminaria com uma arrastada tirada final e uns sofridos 3:47:41. Como sempre, ela não perdoa.   

4 comentários:

  1. Verdade! Ainda assim, parabéns. Venham os 3 digitos!

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Filipe, poucas vezes isto nos acontecerá na vida. Hoje teve a ver consigo. Numa demorada conversa com um amigo sobre o último fim-de-semana pelas Lousãs, falou-se durante 20 segundos (já não me recordo bem porquê) de um tipo que escrevia da forma como o meu amigo gostava de ler.
      - Epá, ele escreve sem adorno nem palavras a mais. É quem eu mais gosto de ler sobre estas coisas de trilhos. Um tal de Quarenta-e-Dois.
      - Sei muito bem quem é. Sei até que se chama Filipe Torres, respondi-lhe.
      - Mas conhece-lo?
      - Não, mas conheço o que ele escreve. Se queres um bom relato de prova, é com ele. Também gosto.
      Em suma, sem saber que aqui iria aprecer andei a falar de si nas suas costas. Grande abraço.

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    3. ahah muito bom! Obrigado :) Espero que a preparação para Abrantes esteja a correr bem. Experiência não te falta! Um abraço

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